domingo, 4 de novembro de 2018

Estou pronta


Já faz 6 meses desde que abracei a corrente do body positivity e deixei toda uma vida de cultura restritiva da indústria das dietas.

Desde aí, conta-se pelos dedos de uma mão as vezes que me devo ter pesado. E se ao início era tão difícil que tive de despachar a balança para a garagem, agora ela está ali quietinha numa gaveta sem que me apeteça minimamente subir-lhe para cima. O foco no parvo do número desapareceu!

Ao mesmo tempo tinha desaparecido por completo a minha vontade de mexer o corpo. Antes o exercício era alimentado pela vontade de perder 100gr que fosse ou mesmo como forma de punição pelos pecados da gula. Era um martírio para o corpo, mas ainda mais para a mente mexer o corpo balofo. Ai comeste aquela fatia de bolo?! Como castigo tens de fazer 100 agachamentos! Era mais ou menos este o diálogo na minha cabeça...

O body positive trouxe-me a paz de espírito que me levou finalmente a dizer BASTA! a este tipo de diálogo interior e o pouco exercício que eu fazia, parou quase por completo, exceção feita a algumas caminhadas com a família em amena cavaqueira e felicidade.

Mas o meu corpo é inteligente e começa a querer fazer as pazes comigo. Começa a ter novamente confiança em mim e começa a pedir um pouco de exercício. Desta vez tendo como foco o prazer que vou sentir no fim e as endorfinas que vão ser libertadas. O exercício pelo prazer em vez do exercício como punição.

Ele pede e eu vou dar!

O tempo não abunda, mas eu consigo arranjar meia horinha 2 ou 3 vezes por semana para este Me time.

Para já vou tirar o pó à wii e ao biggest loser challenge que tem vários tipos de exercícios desde yoga a pernas ou braços ou o corpo todo em diferentes intensidades. Tenho de me levantar uns 15 minutinhos mais cedo, mas vai ser por uma boa causa e o mais importante, no timing certo, sem pressões.

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