segunda-feira, 27 de maio de 2019

Das coisas boas tão boas da vida


Estar com a filhota dentro do carro à beira mar a assistir ao mais belo espetáculo da natureza enquanto ouvimos e cantamos em coro música da boa, num espetáculo quase que coreografado.

Há lá coisa melhor do que esta cumplicidade e ligação única entre mãe e filha? Todo o cansaço do dia desaparece e o vendaval que se sente lá fora até se torna abençoado por permitir estes momentos de aconchego.

PS: ❤️

quinta-feira, 23 de maio de 2019

Coxas de frango com laranja na slow-cooker


Ora, no sábado passado, mortinha por estrear a minha nova aquisição, decidi experimentar uma receita inspirada na Joana Roque.

A ideia é testar e acertar principalmente tempos de cozedura porque umas carnes vão precisar mais do que outras. Também estava curiosa para ver se realmente não era necessário juntar muitos líquidos na panela e se aquilo realmente não pegava ao fundo. Fiz assim:

- 3 coxas completas sem pele nem gorduras
- 1 laranja sumarenta
- 1 cebola em meias luas
- sal, mistura de alho e salsa
- 1 fio de azeite

De véspera temperei o frango com o sal e a mistura de alho e salsa. De manhã cedo liguei a panela no high e coloquei a cebola e por cima o frango temperado e reguei com sumo de meia laranja e um fiozinho de azeite. Duas horas depois decidi baixar para low e ficou a cozinhar durante mais duas horas. No fim retirei o frango e com a varnha mágica passei o molho que ficou na panela com a cebola e o sumo da outra metade da laranja.

Ficou mesmo muito bom!!

A carne ficou bem suculenta e muito saborosa. Por ter ficado bastante tempo na panela, ficou com aquele aspeto tostadinho de forno. E o molho que era só laranja, suco da carne e a cebola ficou cremoso e delicioso!!

Já para não falar no cheirinho delicioso que durante a manhã inundou aquela casa!

Para primeira experiência ficou totalmente aprovado. A única coisa que tenho de ter atenção é ao planeamento, ter de descongelar e temperar atempadamente. Penso que é um método de cozinhar bem saudável e que me vai permitir fazer refeições, especialmente à semana, que de outro modo não faria por serem muito demoradas.



terça-feira, 21 de maio de 2019

Comprei uma slow-cooker


Depois de andar a ver por aí a dizerem maravilhas das slow-cookers, ou panelas de cozedura lenta, resolvi investir numa.

Na semana passada, curiosamente, o Aldi tinha uma em folheto pela módica quantia de € 29,99 e foi essa mesmo que trouxe.

A grande vantagem deste modelo é a enorme capacidade de 6 litros, dá para cozinhar um frango ou pato inteiros ou belas coxas de perú. A única desvantagem é que não tem temporizador, ou seja tenho de ligar e desligar manualmente.

A slow cooker basicamente funciona como um pequeno forno com um recipiente cerâmico com uma temperatura constante (high ou low se quisermos a cozedura mais rápida ou mais lenta) que cozinha a comida lentamente. Como a temperatura é baixa, não há evaporação de líquidos e a carne normalmente cozinha nos seus próprios sucos, ficando macia, suculenta e sem adição de grandes gorduras. É possível usar carnes mais duras e baratas que mesmo assim a promessa é de a tornar bem tenrinha e saborosa.

A minha ideia com esta aquisição é, de vez em quando, deixar a panela ligada à hora do almoço e ela fazer a sua magia durante a tarde. Chegado à noite tenho um belo de um estufado pronto, faço só um acompanhamento e já está! Ou mesmo ao fim de semana, ponho a bichinha a funcionar e podemos ir à nossa vidinha, fazer uma piscina ou uma caminhada e quando chegarmos a casa é só sentar na mesa!

Estou com belas esperanças nesta maquineta, espero que se torne bem útil e não seja mais uma para encostar...

domingo, 19 de maio de 2019

Superação


Era o que dizia no balão que me calhou na Corrida da Mulher de hoje.

Nunca tinha feito nenhuma prova destas porque não tinha companhia, porque nunca tinha calhado, porque nunca achei que conseguisse chegar ao fim... sei lá, as razões são imensas.

No início do ano, a filhota desafiou-me e eu inscrevi-nos de imediato, orgulhosa da iniciativa dela.

Hoje lá fomos e soube muito bem este momento partilhado a duas. É sempre bom passar tempo com ela, mas saber que ela também gosta de partilhar momentos destes comigo em plena adolescência é só delicioso.

São 6 da tarde e estamos as duas a ouvir música baixinha a olhar para o mar de Leça da Palmeira depois de umas horas de explicações privadas de História.

E eu sinto-me feliz. Não só pela superação como por esta relação mágica que construímos.

sexta-feira, 10 de maio de 2019

Um ano de liberdade


Um ano de aprendizagem.
Um ano de revolução total das regras de anos.
Um ano do maior amor do mundo: o amor próprio.
Um ano a tratar-me com gentileza.
Um ano a olhar para mim primeiro sem sentimento de culpa algum.
Um ano a sentir que mereço ocupar o meu espaço no mundo.
Um ano a não odiar o meu corpo.
Um ano a olhar-me ao espelho e a focar-me nas coisas boas do meu corpo.
Um ano a agradecer ao meu corpo aquilo que ele é e o que me permite fazer.
Um ano a movimentar o meu corpo por o amar e não a castigá-lo por o odiar.
Um ano a andar de passo confiante e cabeça erguida (literalmente).
Um ano a estar a borrifar-me para o que os outros pensam do meu corpo.
Um ano a desfazer todas as ideias impostas pela mentalidade-dieta.
Um ano de foco no momento, na brincadeira e nas gargalhadas em vez de foco na comida.
Um ano a deixar de me atribuir as culpas de tudo.
Um ano de leveza de espírito.
Um ano a deixar de procurar validação dos outros e confiar só na minha própria.
Um ano a sentir que eu mereço tudo de bom no mundo.
Um ano de body positivity.
Um ano de alimentação intuitiva (em progresso).
Um ano de uma paz profunda.

Muito obrigada a estas meninas por serem fontes diárias de inspiração
Allie - Rini - Jillian - Megan - Jess
Foi uma bênção terem aparecido na minha vida

quarta-feira, 1 de maio de 2019

Hoje foi o dia


Abria a gaveta da cómoda cheiinha até cima e os meus olhos paravam logo nas camisolas que deixaram de me servir.

Abria o roupeiro e parece que só reparava nas blusas que já não apertavam.

Hoje foi o dia. Passei revista a toda a roupa que tenho e tirei dos armários tudo o que já não me serve. Algumas coisas são para dar, outras ainda as vou guardar durante algum tempo numa caixa na garagem. Eu sou muito apegada às tralhas e este é um método que resulta comigo.

Até me sinto mais leve. Eu que achava que precisava urgentemente de todo o tipo de roupa, chego à conclusão que afinal... OK, preciso de 2 ou 3 pecinhas, mas fiquei com mais coisas do que pensava.

Podia estar a sentir-me frustrada por ter ganho peso neste último ano, mas vou optar por ficar feliz pelo caminho que escolhi percorrer.

Sim, ganhei peso. Mas ganhei também uma liberdade imensa. Estou a escolher cuidar da minha saúde mental, a fazer as pazes com a minha imagem, a curar a minha relação com a comida e a alimentar a minha auto-estima.

Escolho cuidar de mim e amar-me.
Escolho confiar no meu corpo e deixar-me guiar pela alimentação intuitiva.
Escolho não me deixar escravizar pela balança e afastar o meu valor do número que ela mostra.

O meu corpo está finalmente a voltar a confiar em mim e aos poucos vamos construindo uma relação saudável.