segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Delicioso #1


O fim de semana foi repleto de festas e comezainas (sem peso na consciência) vai daí este corpinho já estava a implorar por uma pausa, e para o almoço saiu isto que demorou literalmente 5 minutos a fazer:

Couscous com tomatinho cherry, abacate, salmão fumado e corintos. Hidratar o couscous, temperar e misturar os restantes ingredientes. Só.

Uma delícia! Até eu me admirei, conjuga-se tudo na perfeição e come-se perfeitamente frio. No fim uma talhada de melão e um quadradinho de chocolate preto e fica um almoço equilibrado, bom e satisfatório!

Garantidamente para repetir.


sábado, 27 de outubro de 2018

A verdade


A indústria das dietas é uma fraude.

A indústria das dietas fatura milhões à conta das nossas inseguranças alimentadas por "factos" que eles próprios criam. As milhares de imagens perfeitas, de corpos e peles inatingíveis com que somos constantemente bombardeados, e que só são conseguidos pela magia do fotoshop, estão por todo o lado, muitas vezes impercetivelmente.

Mas, adivinhem lá: as dietas são feitas para falhar! Todas elas! Se houvesse alguma que resultasse, lá se ia a galinha dos ovos de ouro. Se toda a gente conseguisse atingir a "perfeição" (seja lá o que for para cada um), a mais lucrativa indústria mundial ia à falência. Goodbye, adios, the end!

Eles lucram com as nossas inseguranças e prometem-nos a perfeição em forma de cremes, pós, restrições, entre dezenas de novas mezinhas milagrosas e quando inevitavelmente a incrivel dieta da moda falha, a culpa é sempre da nossa força de vontade imprevisível e fraca.

Nós esfalfamo-nos para nos encolhermos a um tamanho que o nosso corpo não considera confortável (por isso é que luta contra nós) e para quê? Para encaixarmos num ideal que a sociedade definiu como aceitável. Passamos semanas, meses, anos em busca desse ideal de perfeição e para quê? As pouquíssimas pessoas que o conseguem, sentem o quê? Ah, finalmente consegui! Agora posso finalmente começar a viver e a ser feliz neste meu corpo perfeito... Não me parece.

E depois desse depois? Desgastam-se a lutar contra o seu próprio corpo para se manterem nesse mesmo peso, muitas vezes à custa dos pequenos prazeres  das pequenas felicidades. Mas para quê? Para quê viver num corpo mais pequeno à custa de sacrifícios constantes que sugam a nossa energia e a nossa alegria?

Não é mais simples aceitarmos o nosso corpo com todos os seus defeitos?
Não é mais simples aceitar que o nosso corpo está em permanente mudança ao longo da nossa vida e que é mesmo suposto ser assim?
Não é mais simples aproveitar os pequenos prazeres da vida diariamente sem sentimentos de culpa? Seja em forma de fatia de bolo, seja em forma de ronha entre os lençois em vez de uma sessão de exercício odiosa?
Não é melhor eu ser a minha melhor amiga, a minha maior fã do que ser a minha maior inimiga, a minha maior opositora?
Não é melhor eu tratar-me a mim própria com a maior das gentilezas do que com bruta rigidez?
Não é melhor a minha conversa interior ser positiva e agradável em vez de repleta de reprimendas e auto-humilhações?

Kindness! é a minha palavra. Tenho de me tratar a mim própria com gentileza em vez de me tratar negativamente.

Perder o medo de sair do rebanho, de me atrever a pensar fora da caixa e começar a por tudo isto em prática é um pouco assustador, confesso, mas também é de uma liberdade incrível!!

quarta-feira, 24 de outubro de 2018

Já me decidi


Vou comprar roupa.

O dinheirinho já está ali de lado, agora só falta descer em mim a vontade de andar à procura, gostar, experimentar, não servir e ficar frustrada ou servir e ficar nas nuvens, sair da minha zona de conforto e entrar em lojas novas e desconhecidas.

Eu que adoro fazer compras para a casa, procurar presentes para oferecer, comprar para o hubby e para a filhota, odeio procurar coisas para mim. É coisa que me leva à irritação em 3 segundos a partir do momento em que entro numa loja.

Mas tem mesmo de ser. Tenho aqui um pneuzinho irritante que não me faz sentir fabulosa nas roupas que tenho. E eu quero sentir-me fabulosa sempre!

sábado, 20 de outubro de 2018

Confesso que estava com medo

Já lá vão 5 meses desde que eu pus a dieta e a balança para trás e comecei a confiar mais no meu corpo.

Esta nova fase dá-me uma leveza de espírito que há muito não sentia e o facto de me sentir mais em paz comigo mesma é o suficiente para valer a pena.

Sinto nas roupas que o meu corpo está ligeiramente maior, (o que é perfeitamente normal nesta primeira fase onde a alimentação intuitiva ainda não está bem implantada) mas ao olhá-lo ao espelho tento focar-me, acima de tudo, nas minhas virtudes e não nos defeitos.

Sim porque eu sou linda por tudo aquilo que eu sou!

Ainda assim, estava com receio dos valores das análises clínicas. Confesso que aquela vontade de me exercitar ainda não apareceu, ou melhor, ainda não descobri o exercício que me encha as medidas.

Ao mesmo tempo, descobri a existência de um equilíbrio dentro de mim. Nem só saladas e sopas, nem só doces e fritos. A tal intuição que é inata a todos, mas que a indústria das dietas aliada a uma baixa auto-estima trata de apagar de algumas mentes.

Fui fazer as análises anuais e fiquei agradavelmente surpreendida

Tanto os triglicerídeos como o colesterol total baixaram para valores que há muitos anos não tinha... e sem nenhum tipo de medicação.

Se alguma réstia de dúvida houvesse de que este era o caminho certo para eu seguir, ficaram mais do que dissipadas.


sexta-feira, 19 de outubro de 2018

Quem é a Sweet?



Sou uma miúda já nos meus quarenta, mas com mentalidade cada vez mais jovem e recuso-me a ficar parada no tempo. Sou casada com o meu namorado de escola já há 19 anos e temos uma filhota em plena adolescência com quem tenho a melhor relação que poderia alguma vez imaginar.

O meu mundo mudou quando ela nasceu há 16 anos atrás. Para melhor. Eu nasci para ser mãe.

Quando ela fez um ano, eu, no meu maior peso, tomei a decisão de me tornar uma pessoa melhor e de educar a minha filha através de bons exemplos. E para isso tinha de me alimentar melhor (eu tinha uma alimentação mesmo muito má), tornar-me mais ativa e mais saudável. Por ela e também por mim.

Fiz de tudo e o meu peso realmente desceu. E subia e descia e mantinha-se tempos infinitos. E eu ficava frustrada. Sim, eu estava a adquirir novos hábitos mais saudáveis, estava a tratar do meu corpo, mas esqueci-me da minha mente.

Em 2010 criei o Sweet 68.

Eu já escrevia em caderninhos desde o início da minha jornada. A escrita ajudava-me a gerir os meus sentimentos, as alegrias e as frustrações e criar um blog foi realmente maravilhoso porque me mostrou um mundo de pessoas que sentiam o mesmo que eu.

O Sweet 68 era um blog de dietas, completamente virado para a perda de peso. O 68 era O objetivo. Cheguei a atingi-lo sim por breves momentos, mas muito à custa do meu bem estar emocional. Eu estava completamente obcecada com o peso e frustrada por não o conseguir manter e estar cada vez mais afastada daquele número que era título do meu blog que tive de o fechar para sentir alguma leveza na minha cabeça.

E em 2013 criei o Life is Sweet.

Já sem a angústia que o número me causava, consegui sentir alguma tranquilidade no sítio que era o meu escape. O blog para mim sempre foi onde me exprimi com mais sinceridade e plenitude. É realmente onde alguém consegue ver a verdadeira Lena.

O Life is Sweet era um blog virado para a vida saudável, mantendo a mentalidade de dieta e ainda focado no peso como medidor de sucessos ou fracassos. Já sem uma obsessão tão vincada, mas ainda assim com uma forte vertente de dietas.

Em maio de 2018, casualmente a dar uma vista de olhos no facebook, apareceu-me um artigo sobre uma rapariga plus-size a Allison Kimmey, com um corpo em tudo semelhante ao meu, mas com um amor incondicional por ele. E eu pensei: espera aí... se esta moça pode amar-se assim desta maneira, então eu também posso! 

E comecei a pesquisar um pouco mais sobre a vertente do #bodypositivity e o que eu encontrei foi um mundo absolutamente novo e repleto de novas perspetivas de encarar a vida.

Sabias que podias ser feliz agora, que não tens de esperar por atingires o teu peso ideal para começares a ser feliz? - Eu não sabia...

Sabias que é possível viver a vida sem te comparares a ninguém? - Eu não sabia...

Sabias que se deixares de te pesar, deixas de centrar o teu valor naquele número que tem o poder de te alegrar ou deprimir, como se fosse ele o centro da tua vida - Eu não sabia...

Sabias que não há alimentos bons nem alimentos maus, tudo são só alimentos que podemos comer quando nos apetece e que o nosso corpo acaba por naturalmente escolher os que nos fazem melhor, por não haver alimentos proibidos? - Eu não sabia...

Sabias que é possível exercitares o teu corpo como forma de recompensa pelo bem que sabes que vais sentir no final em vez de o fazeres como forma de punição pelos pecados alimentares que cometeste? - Eu não sabia...

Sabias que podes amar o teu corpo independentemente da forma dele e sabias que a tua filha está sempre a imitar os teus gestos e as tuas atitudes, mesmo as mais impercetíveis - Eu não sabia...

Porque o body positive é um mundo novo para mim e porque o Life is Sweet não era completamente focado nesta filosofia, criei o Sweet Little Things.

Porque temos de ver a vida como um conjunto de pequenas coisas agradáveis, senão corremos o risco de vermos a vida a correr mesmo à nossa frente sem a aproveitarmos ao máximo e sermos meros espectadores.

terça-feira, 16 de outubro de 2018

Inspiração #1


À menina que existe dentro de ti...
És a tua melhor amiga?
Tens andado a tomar bem conta de ti?
Estás lá quando precisas de ti própria, quando precisas de chorar, quando precisas de celebrar?
Tens-te dado amor duro quando necessário e compaixão nas piores alturas?
Tens dito a ti própria que está tudo bem?
Tens-te amado o suficiente para que saibas que tu vales a pena?
O amor próprio começa quando fazemos as pazes com o nosso exterior e nos voltamos a encontrar com o nosso interior.
Tens uma menina dentro de ti que pecisa de amor?
- Allison Kimmey (vale muito a pena ler esra miúda)

sábado, 13 de outubro de 2018

Olá!


Após anos e anos a tentar reduzir o meu peso e o tamanho de meu corpo, muitas vezes à custa do meu bem estar emocional, decidi finalmente aceitar-me plenamente.

Todas as minhas virtudes, todos os meus defeitos!

Agradecer ao meu corpo tudo o que ele faz por mim...
❤️ Às minhas coxas rechonchudas que me levam a lugares extraordinários
❤️ Aos meu seios flácidos que alimentaram o meu maior tesouro
❤️ À minha barriguinha fofinha que foi ninho da minha filhota
❤️ Aos meus braços cheiinhos que dão abracinhos deliciosos

Aqui não se vai falar de dietas, mas sim de uma vida de aceitação plena e de finalmente levar a minha mente a fazer as pazes com o meu corpo.