quinta-feira, 24 de outubro de 2019

The fuck it diet


É um verdadeiro abre-olhos!

É a ajuda necessária para fazermos o verdadeiro reset à nossa mente, de a limparmos, de voltar àquela altura da nossa vida em que comer era descomplicado, em que não estava poluída com centenas de regras ditadas por dezenas de dietas todas diferentes, mas com a restrição como base comum.


É o desmantelar de todas as centenas de regras com que somos constantemente bombardeados pela indústria da dieta.

É o desmistificar de mitos absurdos e substituí-los pela leveza da confiança no instinto primitivo do nosso corpo.

A liberdade da mente é indescritível e saber que nada é proibido é libertador.





sexta-feira, 18 de outubro de 2019

Acabou-se!!...

Já há uns dias que me andas a enervar... Sim, tu. Tu que estás guardada na gaveta por baixo dos lençóis polares da menina. Já não te ligo... Já não mandas em mim.. Já não me gritas FALHADAAA!! quando me ponho em cima de ti.

Silenciei-te. Adormeci-te. Mas não te matei. Controlo-te ao me controlar para não ceder ao teu chamamento. Há algum tempo que não dou protagonismo. Mas continuas ali a dois passos de me fazeres sofrer se eu deixar.

Ou continuavas. Já lá não estás mais!

Peguei nos sacos do lixo e peguei em ti também para te guardar na garagem, mais longe de mim. Longe fisicamente, mas sabia que a corrente afetiva só esticava, não quebrava.

Chovia... O elevador parou no rés do chão... Fui levar os sacos ao contentor e tu foste comigo. Voltei para dentro para te esconder numa qualquer gaveta funda da garagem... A chuva continuou mais forte e eu quase que a ouvia a dizer DEITA-A FORA!!

Em vez da meia volta para a garagem, dei a meia volta para o contentor e atirei-te lá para dentro com a alma lavada. Subi as escadas a pé como há muito não o fazia com uma leveza no corpo e uma ainda maior na alma.

Fui tua prisioneira anos a fio! Deixava nas tuas mãos as minhas vitórias e os meus fracassos. Deixava que me dominasses o humor consoante o número que me mostravas todas as manhãs, despida de tudo e o mais vulnerável que me podia sentir.

Não o fazes mais. Não me interessa o que tu dizes. Nunca mais quero ser associada a um número.

Quero o meu bem estar. Quero o meu amor por mim em alta. Quero tratar-me com o amor que eu mereço. Quero os meus banhos quentinhos. Quero os meus cremes cheirosos. Quero a minha pele macia. Quero as minhas caminhadas com a minha música como companhia. Quero os meus bolinhos. Quero os abracinhos dos meus amores. O que eu não quero nunca mais é ser julgada, mais por mim própria do que por qualquer outro ser, pelo número que gritas!

Nunca. Mais.

Adeus balança

quinta-feira, 17 de outubro de 2019

Cá estamos...


Continuo de baixa. Sinceramente já podia estar a trabalhar, mas caramba penei tanto com dores antes da operação que agora vou aproveitar até à ultima gota!

Já não ando de muletas, já não ando a mancar, coloco o pé no chão completamente, mas se andar um pouco mais, sinto o pé maçado. O fisioterapeuta diz que é normal e que o regresso tem de ser feito progressivamente.

Hoje fui finalmente a uma consulta de ginecologia. Eu faço os exames regularmente no centro de saúde, mas já há uns 10 anos que não ia a um ginecologista e achava que quando lá fosse além de raspanete viria com más notícias. Mas nunca é tarde, não é verdade? E depois de um exame completo em que estava tudo direitinho, saí de lá com um peso saído das costas e com a sensação de estar a fazer algo para o bem estar do meu corpo. Isto é amor por mim.

De resto, tem me sabido pela vidinha estas tardes chuvosas em casa debaixo da mantinha e com as velinhas acessas, a papar episódios de "Era uma vez". Como é que eu uma aficionada por tudo o que diga respeito a Disney e contos de fadas esperei tanto para ver esta série com histórias tão emaranhadas umas nas outras de uma forma tão brilhante? Obrigada Netflix, do fundo do coração...

Ainda não me enchi de estar em casa. Gosto do slow living, gosto de ir buscar a minha filha à escola, de lhe preparar o almoço e o lanche, de a ajudar nos trabalhos de casa e nos resumos de história. Gosto deste silêncio, de sair só para ir buscar o pão ou ir ver o mar a meio da tarde na companhia dela.

Entre férias e baixa vão ser 3 meses afastada da loucura que é o meu local de trabalho e não podia estar a saber-me melhor. Este slow living chegou exatamente na altura certa para eu me encontrar.