segunda-feira, 4 de novembro de 2019

Do self-care


Ir ao cabeleireiro nunca foi para mim sinal de prazer, muito pelo contrário, é um verdadeiro sacrifício e vou lá sempre nas últimas. Já há algum tempo que ando insatisfeita com a minha que é a mesma há uma dúzia de anos. Ou não me faz as madeixas como peço, ou não faz o corte de cabelo que sabe que eu gosto para ver se lá vou mais vezes... Enfim...

Na semana passada, cheia de ver um corte que não gostava, passei-me da cabeça e cortei uns deditos a mim mesma... Escusado será dizer que ficou uma m&rda...

Ganhei coragem, e sem pensar muito entrei noutro salão aqui à beira de casa, contei as minhas peripécias (dignas de uma miúda de 5 anos, diga-se de passagem), mostrei uma foto do que gostava e entreguei-me nas mãos de uma perfeita desconhecida que cortou, cortou e tornou a cortar para acertar a cagadinha que eu fiz...

E valeu a pena a aposta em sangue novo. Cortou como eu queria e ainda fez bem mais barato do que a outra. Pela primeira vez em muitos anos, senti-me bem no salão, senti que estava a cuidar verdadeiramente de mim.

Aproveitando a onda do self-care, aventurei-me pela primeira vez na vida em manicure. As minhas unhas são extremamente pequenas e frágeis e eu achava que unhas arranjadas não era para mim. A conselho da manicure, lá fiz unhas de imersão em pó num rosa claro para me ir habituando. Ela diz que com o passar do tempo e com a manicure que ela vai fazer, eu vou vendo a base da unha a ficar maior.


Eu que em 43 anos fiz uma única manicure na vida... Porque achava que me ia ficar mal... Porque achava que não podia dedicar uma hora por mês a estas coisas... Porque achhava que não merecia...

Estou orgulhosa de mim e sinto uma leveza incrível!


1 comentário:

  1. Olá!
    Eu também tenho uma relação de amor/ódio com cabeleireiros, mas pronto de vem em quando lá tem de ser...
    Faz-nos bem...

    Beijinhos
    Sandra C.
    bluestrass.blogspot.com

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