quarta-feira, 28 de abril de 2021
Dos pequenos passos...
segunda-feira, 19 de abril de 2021
Da nova mindset
sábado, 17 de abril de 2021
Da primeira semana
Olha, senti-me bem! Muito bem, mesmo.
Aumentei ligeiramente o consumo de legumes, tornei os lanches mais saudáveis, troquei o chocolatinho do almoço por um rebuçado de café sem açúcar (eu não tomo café) e mantive o quadradinho de chocolate depois do jantar.
Fizemos algumas caminhadas em família com puro prazer em vez de obrigação e voltei a ocupar a cabeça com projetos de trabalhos manuais.
Continuei a respirar fundo mais vezes, a fazer mais pausas mais vezes e a não me deixar interromper mais vezes.
É um trabalho holístico, melhorar o corpo e a mente como um todo em vez de só o corpo com o sacrifício da saúde mental como aconteceu no passado.
O número da balança baixou, mas melhor do que isso, sinto-me em paz comigo e com as minhas escolhas. Isso sim, é sucesso ❤️
terça-feira, 13 de abril de 2021
O primeiro dia do resto da minha vida
Hoje desde há muito, muito tempo, não comi um único pedaço de chocolate. Não é de todo a minha intenção abolir o chocolate que tanto prazer me dá, mas hoje, em particular, fazia sentido mostrar a mim própria que eu conseguia, se assim o quisesse. E verdade seja dita não me custou nada.
Hoje o almoço teve muitos legumes e fruta, o lanche foi básico e satisfatório e o jantar foi bem frugal. Tanto que durante a nossa caminhada que se seguiu pensei: comi pouco, tenho fome. Um chá e uma bolacha resolveram o assunto.
Não é assim que todos os dias vão correr em termos de alimentação, mas quero que sejam mais os dias assim do que de excessos. Não vou abolir absolutamente nada, muito menos o que realmente me dá prazer. Mas vou reduzir. E vou voltar ao básico, ao menos processado.
A mentalidade do "perdido por cem, perdido por mil" já tinha abandonado há muito, felizmente. É agora vez de ajustar a mentalidade do "é só hoje". Esta era diária...
Hoje comprei uma balança, mas guardei-a longe de mim. Sei bem a pressão psicológica que a curiosidade de ver o progresso me causa. A minha ideia é pesar-me ao sábado, só para avaliar se estou no bom caminho, o número não é relevante. Caso comece a mexer com a minha cabeça, mudo os hábitos.
O que mais me arrasou ontem é que eu não estava a contar minimamente ter passado a barreira psicológica dos 3 dígitos. Na minha mente eu estava a ir bem e mantinha-me ali na linha de água, teria até perdido algum peso. Foi uma bela bofetada que apanhei. E não quero apanhar-me mais desprevenida.
Não quero ficar obcecada pela balança, não vou voltar a prender o meu valor ao número que ela vai mostrar, nem vou pesar-me 2, 3 ou 4 vezes por dia.
Vou levar um dia de cada vez. Vou respirar mais vezes fundo e erguer mais vezes a cabeça. Vou fazer mais pausas e vou olhar para mim com orgulho mais vezes.
Este abanão foi forte e mexeu comigo, mas pode muito bem ter sido exatamente o que eu precisava.
domingo, 11 de abril de 2021
Dia zero?...
Pesei-me.
E vi algo que nunca imaginei para mim: 3 dígitos.
Eu sei que o número da balança não me define. Eu sei que o número da etiqueta das calças não me define. Eu sei que o espaço que ocupo no sofá não me define.
Eu sei o valor que tenho como mulher, como mãe, como esposa, como filha, como neta, como amiga, como profissional. E nada disso está ligado à minha aparência física.
Eu hoje sei que é impossível odiar-me até me amar, que isso não resolve porra nenhuma, só me diminui perante mim própria.
Eu não me arrependo de ter ganho 35kg depois de ter perdido 30. Esse foi o meu caminho e não seria a pessoa que sou hoje se não o tivesse percorrido passo após passo.
Tornou-me uma pessoa melhor, mais forte, mais independente, mais segura. Hoje não preciso da validação dos outros para me validar a mim mesma.
Mas...
Não posso continuar assim. O peso em excesso vai fazer-me mal, sim. Não à pessoa que me olha de volta no reflexo do espelho, essa sei o valor que tem. Mas vai fazer mal ao peso que os meus pés e pernas têm de carregar e eventualmente vai sobrecarregar o meu coração, ou os meus pulmões.
Eu quero perder peso. Eu preciso de perder peso. Mas nunca mais odiar-me como motivação... onde é que raio eu tinha a cabeça para algum dia ter achado isso uma boa ideia.
Eu quero perder peso porque me amo. Porque isso sim é cuidar de mim.
Eu quero pesar-me e não confundir o meu valor com o número da diaba da balança. Eu quero levantar-me do sofá e não caminhar como uma velha de 80 anos.
Eu não quero entrar no cíclo diabólico das dietas que não resultam e que nos convencem que a culpa é sempre nossa da nossa falta de empenho e de motivação.
Isto é um equilibrismo numa linha muito fina e quebradiça, mas eu tenho de tentar. Por muito difícil que seja manter esse equilíbrio. Não quero é continuar no caminho em que estou neste momento.