segunda-feira, 29 de abril de 2019
Aos dezasseis
Ontem, assim do nada:
- Tenho um anúncio a fazer:... Eu gosto muito de vocês os dois!...
A vermos televisão encostadas uma à outra como habitual, dá o trailer do Parque das Maravilhas:
- Mãe, vamos ao cinema ver este filme? Apetece-me ver mikis.
Fomos as duas, que o pai dispensa filmes de animação. A história era sobre uma mãe e uma filha super-unidas, melhores amigas a mãe fica doente e tem de ir fazer um tratamento:
- Vamos embora, não quero ver isto...
Mas não fomos e no fim a mãe regressa bem de saúde e choramos as duas.
Entre nós nunca há silêncio constrangedor. Falamos de tudo, de coisas importantes, de tonices, brincamos com tudo, gritamos na galhofa, às vezes parece uma casa de tolos.
Ela é a minha melhor amiga e eu sei que eu sou a dela. Ela sabe que não há absolutamente nada que não me possa contar e eu adoro que ela tenha toda essa confiança em mim.
O meu coração às vezes parece que vai rebentar de tanto amor que eu tenho por ela. Já nem sequer me lembro de como era a minha vida antes. Com ela, sinto-me completa!
Nunca, nem num milhão de anos, poderia imaginar que aos dezasseis a nossa relação seria assim, tão profunda, tão linda, tão nossa.
Eu dou-lhe toda a liberdade do mundo e ainda assim ela vem aninhar-se junto a mim. Amor assim não existe em nenhuma outra relação.
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Senti-me tão bem a ler este texto e espero ter uma relação assim com o meu filho.
ResponderEliminarBeijinhos*