segunda-feira, 31 de dezembro de 2018
quarta-feira, 26 de dezembro de 2018
Do ano que termina
Está a fazer agora um ano que esta imagem me apareceu no pinterest. Ela falou-me de imediato. Ainda não sabia muito bem como o fazer, mas sabia que era mesmo uma coisa deste género que eu estava a precisar e apregoei aos 4 ventos que era esta a minha resolução de Ano Novo.
Uns meses, depois, o body positivity entrou na minha vida através de uma daquelas publicações que passam no feed do facebook e que normalmente nem sequer abrimos - obrigada universo por teres colocado estas coincidências no meu caminho - e eu soube logo que tinha encontrado o caminho que andava à procura.
2019 quero que continue a ser o meu ano selfish. Mas não no sentido depreciativo de egoísta. No sentido de me colocar a mim também em primeiro lugar sem me sentir, precisamente, egoísta em fazê-lo. Porque para nós nos dedicarmos aos outros, temos de nos dedicar a nós primeiro sem sentimentos de culpa.
Os primeiros passos foram dados e sinto que cumpri esta minha resolução na íntegra.
2018 foi um ano memorável! Fui muito feliz, fiz muitas coisas que adoro com os meus amores, dei uma volta de 180º à maneira como me via e agia comigo há já alguns anos e sinto que estou finalmente no caminho certo para viver hoje a vida que mereço. Porque eu quero ser feliz todos os dias e não dar-me permissão para só começar a viver daqui a x meses quando perder y kg como eram os meus objetivos antigamente.
Em 2018 eu saí totalmente da minha zona de conforto, larguei toda uma filosofia de vida (dieta, RA, exercício, odiar o meu corpo) para abraçar a filosofia exatamente oposta de body positivity, alimentação intuitiva e amor próprio instantâneo.
Em 2018 passeamos até não podermos mais. Fomos a 3 a Madrid ver o Harry Styles, a Cardiff ver a Dua Lipa, a Lisboa ver a Demi Lovato. Passamos um fim de semana na Nazaré a assistir ao mais incrível por do sol numa piscina aquecida. Passamos 2 semanas maravilhosas no Algarve com passeios relaxantes à beira mar ao por do sol, numa paz tremenda.
Fui com a princesa a Lisboa ver o Niall Horan e novamente a Madrid onde assisti na primeira fila aos 5 Seconds of Summer naquele que foi o melhor concerto da minha vida. Esta foi também a minha primeira aventura em solo estrangeiro como adulta responsável, coisa que nunca num milhão de anos me sentiria à vontade para fazer se não estivesse carregada de confiança graças ao body positivity.
Por tudo isto, 2018 foi um ano maravilhoso. Foi um ano de viragem e de crescimento interior.
Para 2019 sinceramente desejo o mesmo. A mesma paz de espírito, a mesma relação com os meus, a mesma alegria e a continuação do meu crescimento. Quero enraizar e estabilizar mais a minha alimentação intuitiva e quero criar tempo para mim diariamente, que é a única coisa que sinto falta, meia hora que seja para respirar, meditar, olhar-me no espelho, registar palavras inspiradoras e continuar a sentir-me em paz comigo própria.
sexta-feira, 21 de dezembro de 2018
sexta-feira, 14 de dezembro de 2018
Da magia
Eu adoro o Natal.
Adoro ver a minha casa decorada, adoro estar debaixo da minha mantinha, colada à minha filha e, na penumbra da sala, ver pelo canto do olho as luzinhas da árvore a piscar.
Adoro ver os filmes de Natal para miúdos e graúdos repletos de encantamento e magia.
Adoro comprar os presentes, embrulhá-los, colocá-los debaixo da árvore a dar-lhe ainda mais vida.
Adoro antecipar na minha imaginação o brilho nos olhos da minha filha, dos meus sobrinhos ou até mesmo dos adultos ao desfazer os embrulhos coloridos e conseguir vislumbrar sorrisos sinceros de felicidade.
Adoro muito mais dar do que receber. Adoro pensar que consigo tirar um poucochinho do pouco que tenho e partilhar com quem tem menos e tentar espalhar essa sensação ao longo do ano.
Vermelho não é de todo uma das minhas cores de eleição, mas adoro vê-lo salpicado por todo o lado nesta época. O Natal aos meus olhos veste-se de vermelho e verde com respingos de dourado.
Adoro o cheiro do Natal. O Natal cheira a canela, não há nada que eu mais goste do que comer a primeira rabanada quentinha embebida em leite adocicado e envolta numa espécie de areia de canela e açúcar. O Natal é leite creme, aletria e queijo da serra com pão de ló.
Eu acho que adoro mais os preparativos, a expectativa, a paz do antes, do que a azáfama do durante e a leve sensação de vazio do depois. Por isso é que eu gosto de fazer a árvore a meio de novembro, mas dificilmente gosto de a ver semi-nua, sem os embrulhos, a dar o salto para o novo ano.
E este ano com um espírito mais leve que já não tinha há mais de 15 anos, sem o fantasma da dieta de braço dado com o fantasma da compulsão que atacava à mínima distração da dieta, num arrependimento sem fim. Este ano não.
A minha filha há dias dizia-me 'O Natal não tem a mesma magia que tinha antes' ao que eu respondia 'O Natal é igual, nós é que o sentimos de maneira diferente à medida que vamos crescendo'
Mas ele não precisa de perder a magia, ela está sempre dentro de nós, mais ou menos adormecida, cabe-nos a nós reavivarmos a nossa chama tão viva da infância.
quinta-feira, 6 de dezembro de 2018
Do outro tipo de leveza
Houve uma altura da minha vida em que eu tinha medo de me pesar. Era novinha, alimentação saudável eram duas palavras que não caminhavam juntas no meu vocabulário e eu comia mesmo muita porcaria. Tinha medo que aquele objeto inerte tão poderoso me fosse gritar um número astronómico que eu não queria conhecer.
Até que subi em cima dela, odiei o grito que ela deu e resolvi dedicar a minha vida a subtrair dígitos àquele número hediondo.
Ela era o centro do meu mundo. Era a pensar nela que eu recusava os meus amados docinhos e que me entupia de legumes deslavados, mas saudáveis. Era ela que de manhã determinava se naquele dia eu tinha permissão para me sentir orgulhosa de mim ou se pelo contrário, devia sentir-me uma fraude por não ter conseguido reduzir uns gramas a este corpo parvo, porque eu teimava em reduzi-lo a um tamanho onde ele não se sentia confortável.
Ela dominava o meu mundo. Muitas vezes gritava-me mais do que uma vez por dia. Eu estava completamente dominada por aquele objeto estupidificante.
Foram várias as vezes que a tirei literalmente de casa para não ceder ao fascínio de ir mais uma vez medir o meu valor nela. Tomar a decisão de me afastar dela e realmente manter-me afastada foi das coisas mais difíceis que fiz neste processo.
O meu medo era só voltar a ser a pessoa descontrolada que fui na adolescência e que só a balança me iria conseguir policiar.
Só que não.
Deixei de me pesar regularmente há cerca de meio ano. Neste período cedi à tentação duas vezes e sinceramente agora não acho que acrescente nada à minha vida.
A Sweet dos 40 não tem nada a ver com a Sweet dos 20. A dos 20 temia o número da balança, a dos 40 está-se nas tintas para o número da balança. Ela já não mede o meu valor, porque eu sou um todo, um conjunto de coisas boas e menos boas e não somente um corpo que ocupa mais ou menos espaço no mundo.
Quando me afastei dela e me dei permissão para deixar de rotular os alimentos como bons e maus (leia-se saudáveis e não saudáveis) e passar a olhar para todos simplesmente como alimentos, sem restrições, confesso que o meu corpo desejou os menos saudáveis durante uns tempos. Isto porque eu passei tanto tempo a restringi-los que ele quis aproveitar enquanto podia. Só que agora o meu corpo já percebeu que pode sempre e por isso é que a caixa de Ferreros que comprei na segunda feira ainda está intacta, porque sabendo que posso comer sempre que me apetecer, acaba simplesmente por não me apetecer. E se hoje me apetece almoçar uma sopinha, vou fazê-lo com prazer e não como obrigação. E o mais engraçado é que sinto mesmo o meu corpo a balancear as coisas, noto que estou a comer em menor quantidade e maior variedade do que antes.
E é este o tipo de leveza que o body positivity me trouxe: a liberdade!
O facto de deixar de lutar com o meu corpo e ter a minha mente e o meu corpo a fazerem as pazes e a deixarem de puxar a corda um para cada lado, numa luta permanente.
O facto de me sentir bem comigo mesma sem ligar aos estereótipos impostos pela gigante indústria da beleza.
Não tenho uma barriga lisinha, mas tenho uma curvinha fofinha e gosto dela. Ela conta a mais bonita história de amor de sempre, a do nascimento da minha filhota. Todas as minhas estrias e os meus pneuzinhos contam a minha história, só me posso orgulhar dela.
terça-feira, 4 de dezembro de 2018
Da leveza
Casei há 19 anos e mobilamos logo a nossa casa toda. Não havia Ikea, as mobílias queriam-se robustas para durar uma vida (os meus avós dormem na mesma cama há quase 70 anos!) e as nossas vieram de Paços de Ferreira já num estilo moderno para a época. Há uns 10 anos tiramos a parte que cobria a TV e mudamos os puxadores com o intuito de a adaptar aos nossos gostos que entretanto foram mudando.
Da cristaleira, desfizemo-nos da parte de cima e ficamos só com a parte do aparador para tentar suavizar a sala.
AAhhhh! Estou fartinha destes monos, mas foram tão caros, e ainda estão em tão bom estado, é uma pena... o que é que lhe fazíamos?!...
Finalmente tomamos a decisão. Felizmente estamos numa fase confortável da nossa vida, oferecemos este móvel mais a cristaleira aos meus sogros e aventurei-me a construir os meus móveis no sistema Besta do Ikea.
São leves, são modernos e são totalmente personalizados ao meu gosto, às minhas necessidades e ao espaço que tenho disponível. É preciso mais uma prateleira? É só dar lá um saltinho. Estou farta destas portas? Posso trocar só a porta mantendo toda a estrutura. Aqui preciso de duas gavetas em vez de uma porta? Já lá vou!
Não vai ser mobília para a vida toda? Não! Mas também não é isso que eu quero. Os nossos gostos mudam, a nossa vida muda porque é que devemos ficar presos a coisas que já não nos fazem felizes, se temos hipóteses de renovar?
sexta-feira, 30 de novembro de 2018
Filhota #2
A filhota criou um grupo no WhatsApp com ela o hubby e eu a que chamou Família linda. Fiquei comovida com a doçura.
Eu já disse que ela tem 16 anos? E que está supostamente a atravessar a célebre idade da estupidez? Muito ao de leve, felizmente.
quinta-feira, 29 de novembro de 2018
Afinal...
... correu bastante bem. Fui com a mente aberta e com ideia de comprar pelo menos um par de calças. Sempre que via umas que gostava pegava no que eu achava ser o meu tamanho e no acima e posso dizer-vos que dos 16 pares que levei para o provador saí de lá satisfeitíssima com 2 pares.
Entrei no provador com calma e com tempo e dei-me ao trabalho de vestir em condições todos os pares. É que dantes, às vezes custavam a subir e eu, frustrada e irritada desistia logo. Hoje não. Saltinho daqui, puxãozinho de acolá experimentei todas em condições e as que mais me agradaram experimentei 2 vezes e nos 2 tamanhos diferentes.
E o mais engraçado é que as cinza que são mais justas são o 44 e as de ganga mais largas estilo boyfriend são o 46, coisa que nem me importei porque na realidade sentia-me muito melhor com elas. Ainda queria trazer outras, mas não tinha o tamanho que eu queria, mas vou procurar noutra loja. Importante é depois de decidir que gosto e ficam bem, experimentar com os sapatos e ver no espelho ao longe em vez de tentar fugir do provador a 7 pés! A diferença é abismal!
Lição a tirar daqui: quando uma pessoa vai de pé atrás e contrariada, é meio caminho andado para não dar bom resultado. Mente leve e focada no self-care fez milagres!
Bónus: as calças de ganga têm uns pequenos rasgões, coisa que eu sempre quis mas que nunca tinha encontrado que me enchessem as medidas e como cereja no topo do bolo, estavam com 50% de desconto :D
Decidi fazer as pazes com o processo e não o usar como medida do valor do meu corpo. Está maior? Sei que sim, mas eu tenho de o mimar mesmo assim e nada melhor do que o brindar com uns trapitos novos.
quarta-feira, 28 de novembro de 2018
Medos irracionais
Conhecem alguém que tenha medo de comprar roupa?
Não?...
Muito prazer! Eu!
Se eu contar a alguém que ando sempre de calças de ganga e que rodo 2 pares um ano inteiro, as pessoas chamam-me tolinha.
Na 6ª feira um dos pares rasgou irremediavelmente e fui à Salsa comprar outro. Ontem o segundo par que andava a uso também RIP... Ou seja, as novas só estão prontas hoje então aqui a Sweet veio trabalhar de calças fininhas de Verão pretas (por acaso disfarçam bem).
Antigamente se gastasse 20€ num par de calças era muito, até que descobri a Salsa e a Tiffosi com o sistema double up que faz uma barriguinha mais lisinha e um rabinho maravilhoso. Mas 80€ por um parzinho de calças é coisa para me dar calores, mesmo em alturas mais abastadas. Depois eles também não têm uma coleção assim tão diversificada.
Portanto, tendo em conta o meu fraquíssimo guarda roupa e antes que o hubby me dê cabo da cabeça, vou aventurar-me na C&A à procura de calças sem ser ganga e de cores variadas tipo um bordeauzinho ou cinza, castanhas, sei lá...
As minhas pernas são a minha zona mais problemática, são gordinhas mesmo desde o tornozelo e com a anca larga, normalmente caem mal na cintura (o que não acontece na Salsa).
Outra coisa é que como eu sei que engordei, não vou poder deixar que os tamanhos da roupa desencadeem sentimentos menos bons pelo meu corpo. Tenho de me mentalizar que não é o meu corpo que não cabe em certas roupas por estar errado. Há simplesmente certas roupas que não foram feitas para ficarem bem no meu corpo.
Comprar roupa sempre foi um tormento para mim, ora porque não servia, ora porque não havia tamanho, ora porque não ficava bem, ora porque as luzes e os espelhos dos provadores são horriveis ... um verdadeiro suplicio.
Espero que o dia de hoje não desperte esses sentimento de low self love em mim como dantes.
domingo, 25 de novembro de 2018
Eu primeiro!
Há dias em que as tarefas se amontoam e o stress toma conta de mim.
São aqueles dias lá no trabalho em que toda a gente pede tudo ao mesmo tempo e é tudo muito urgente, a minha cabeça entra num redemoinho, eu perco logo o foco e rendo-me ao stress.
São aqueles fins-de-semana em que além das tarefas normais ainda há trabalhos extra e estudos onde ajudar e mais afazeres que me afastam do meu precioso Me-time, mais uma vez eu perco o foco e rendo-me ao stress.
Sendo que o meu foco é o meu bem estar.
É o tempo que eu preciso para me colocar a mim em primeiro lugar, para ler os meus textos inspiradores que me estão a ajudar a moldar toda esta nova linha de pensamento, o tempo para estar sozinha com os meus pensamentos.
São os breves minutos que me levam a colocar-me a mim em primeiro lugar ao ir fazer um chá e relaxar um pouco em vez de responder freneticamente a meia dúzia de e-mails.
É o tempo que necessito para fazer uma passagem pelos posts inspiradores de algumas miúdas fantásticas que me fizeram ver a minha vida de uma perspetiva absolutamente nova.
São os 5 minutos que eu preciso para parar, respirar e acalmar em vez de atacar a caixa do chocolate, como era o meu escape antigamente.
É o facto de eu agora ter a consciência de que preciso de parar um pouco e voltar a focar-me em mim. E mais importante ainda, é o facto de eu agora já conseguir reconhecer de imediato as situações quando isso acontece.
Parar. Respirar. Prosseguir.
quarta-feira, 21 de novembro de 2018
Chegar aqui é maravilhoso
- Não sais da mesa enquanto não comeres tudo o que tens no prato!
- Come mais, senão vai para o lixo...
- Comeste pouco! Não gostaste?! Deixa que eu sirvo-te mais um bocadinho... *comes mesmo sem vontade*
- Devemos comer de 3 em 3 horas, cerca de 5 a 6 vezes ao dia para termos uma alimentação saudável.
E nós comemos. Mais automaticamente por ser hora de, ou por temos de, do que por vontade mesmo, sem escutarmos minimamente as necessidades do nosso corpo. Para mim, foram anos e anos disto!
Desde que comecei a deixar a mentalidade de dieta, comecei a sentir a liberdade da comida. O que significa que não há nem alimentos nem quantidades proibidos.
Na prática, isto leva a que no início o nosso corpo tenha algumas compulsões (no meu caso foi mais em doces). Afinal foram tantos anos de restrição que o corpo deixou de confiar na minha mente, então mal vê uma oportunidade, come. É simples assim.
Ora, a parte menos boa desta fase é que normalmente a pessoa ganha peso, assusta-se, pensa que não se vai conseguir controlar nunca mais em toda a sua vida e volta à mentalidade de dieta, o local seguro onde já esteve anos a fio.
Se ao menos a pessoa superasse esse medo e continuasse em frente, veria que a fase seguinte - a liberdade da comida - é libertadora e o melhor que lhe podia acontecer.
Isto é quase come se fosse uma lata de refrigerante. Se a abanarmos muito, quando a abrimos sai uma grande quantidade em esguicho, mas depois para, estabiliza. Aqui acontece o mesmo. Quando o corpo se apercebe que pode voltar a confiar na mente, que ela não vai mais colocá-lo em modo de fome, tudo estabiliza e as compulsões desaparecem.
Não, não nos vai apetecer comer chocolate 24 horas por dia, 7 dias por semana. Depois deixa simplesmente de apetecer, porque quando apetece sabemos que temos a liberdade de o ter de imediato, sem esperar por aquele 'dia da asneira' .
Eu sei que ganhei peso nestes 6 meses - não sei quanto, nem faço questão de saber - mas finalmente a minha mente está a começar a escutar as necessidades do meu corpo.
Anos e anos a forçar-me a comer de 3 em 3 horas levaram a que eu comesse automaticamente àquela hora, quer tivesse fome ou não. Era hora de comer, pronto!
Agora que o escuto, vejo que estou aos poucos a reduzir a dose. Ainda ontem deixei quase metade da comida no prato. Servi-me da dose normal, mas a meio percebi que não tinha mais fome e parei. Só!
Chama-se a isto alimentação intuitiva e adoro já estar a entrar na 3ª fase.
É uma aprendizagem imediata? Nem pensar! Eu demorei cerca de 6 meses a chegar aqui. Há quem demore mais, há quem demore menos, depende da relação que cada um tem com a comida.
Mas a liberade que sinto é fantástica! E estou radiante de não me ter assustado e voltado para o 'local seguro' da mentalidade das dietas.
segunda-feira, 19 de novembro de 2018
E cá estou eu
Estou neste preciso momento com a filhota em Madrid, na fila à espera para entrar no Wizink Center para vermos os 5 Seconds of Summer.
Há inúmeras coisas que nos unem, uma delas é a música. E como eu não deixo que me digam so que devo ou não gostar, adoro a música destes putos que vi amadurecer.
Eu. Sozinha com a filha. Eu. Como a adulta responsável em Madrid. Nunca tal poderia ter imaginado. Eu. A insegura...
Tenho muito o que agradecer ao body positive, mas esta é sem dúvida uma das maiores: não deixar de viver momentos felizes por causa das minhas inseguranças.
Só por isto, por este sentimento de poder, já valeu bem a pena!
sexta-feira, 9 de novembro de 2018
Fazer as pazes
No início da semana senti que estava finalmente pronta para fazer as pazes com o exercício. Seis meses foi o tempo que a minha mente achou necessário para se curar de todas as vezes que eu castiguei o meu corpo com exercícios que odiava com o único propósito de tentar perder uns gramas.
Organizada que sou, senti a necessidade de programar o que iria fazer e cumprir sem stresses. Decidi começar com 30 minutos de biggest loser 3 vezes por semana yoga, braços e corpo inteiro a fazer na 2ª, 4ª e 6ª de manhã antes de ir trabalhar.
Ora bem... estou mesmo muito fora de forma!
Trabalhei músculos que nem sabia que existiam e fiquei toda dorida. Tanto que ontem à tarde, passou-me pela cabeça baldar-me hoje de manhã só de pensar em deixar o ninho do edredão quentinho meia hora mais cedo. E mesmo hoje de manhã ainda na morrinha passou-me pela cabeça continuar abafadinha e fazer o exercício à noite... mas decidi não adiar. E esta parte sim, é um grande passo. Levantei-me sem esforço nem contrariada, e fiz os 30 minutos de corpo inteiro. No fim, senti-me bem. Senti que estou a começar a desenferrujar o meu corpo porque ele estava perro e uma pessoa já não vai para nova.
Esta coisa de me mexer como recompensa e como necessidade em vez de ser por punição e obrigação é mesmo uma lufada de ar fresco na minha vida e um grande passo no meu bem estar.
Nem a propósito, a minha mentora fala precisamente deste assunto no post de hoje:
quarta-feira, 7 de novembro de 2018
Filhota #1
Mãe: O teu pai esta noite sonhou que tu tinhas morrido
Eu: Ótimo, é sinal de muita saúde
Filha: Ó Tite, não digas uma coisa dessas, a mãe não pode morrer, eu vou morrer primeiro do que ela.
Eu (super-comovida): Espero que não filha, essa não é a lei natural das coisas.
Eu sei que a relação que temos é única, mas nunca imaginei que ela não se quisesse imaginar sequer no mundo sem mim. É de salientar que ela tem 16 anos e está em plena fase da estupidez (que está a passar ao lado, para já pelo menos) a minha adolescente maravilhosa.
Eu: Ótimo, é sinal de muita saúde
Filha: Ó Tite, não digas uma coisa dessas, a mãe não pode morrer, eu vou morrer primeiro do que ela.
Eu (super-comovida): Espero que não filha, essa não é a lei natural das coisas.
Eu sei que a relação que temos é única, mas nunca imaginei que ela não se quisesse imaginar sequer no mundo sem mim. É de salientar que ela tem 16 anos e está em plena fase da estupidez (que está a passar ao lado, para já pelo menos) a minha adolescente maravilhosa.
terça-feira, 6 de novembro de 2018
É assim que funciona
Ah, mas então essa cena da alimentação intuitiva é só uma desculpa para se passar a vida a comer porcarias?
Não não é!
Claro que ao te dares liberdade para comer tudo, é natural que nos primeiros tempos abuses um bocado. É tipo cuméquié?! Posso comer tudo o que quero, quando quero?! Bora lá, então...
Mas a novidade passa e o corpo - ou melhor, a mente - que se começa a aperceber que tem tudo à disposição sempre que quiser sem peso na consciência, começa finalmente a confiar em nós e deixa de querer abusar.
Quem disse que o fruto proibido é o mais apetecido estava coberto de razão!
Hoje, por exemplo, dia de Dragão = jantar só para mim e para a filhota = invenções. E o que me apeteceu foi pasta de abacate com lima, ovos estrelados, requeijão e pãozinho.
O aspeto não é o melhor, mas soube-me pela vida! |
O jantar até podia ser uma bela pizza com queijinho derretido a fugir pelas bordas, mas simplesmente não foi isso o que me apeteceu.
O nosso corpo é uma máquina perfeita que temos de reprogramar as vezes que forem necessárias para nos sentirmos bem. E se por vezes me questiono se tomei a decisão certa ao abraçar este estilo de vida, são estas pequenas conquistas que me mostram que sim, sem dúvida nenhuma estou no caminho certo!
domingo, 4 de novembro de 2018
Estou pronta
Já faz 6 meses desde que abracei a corrente do body positivity e deixei toda uma vida de cultura restritiva da indústria das dietas.
Desde aí, conta-se pelos dedos de uma mão as vezes que me devo ter pesado. E se ao início era tão difícil que tive de despachar a balança para a garagem, agora ela está ali quietinha numa gaveta sem que me apeteça minimamente subir-lhe para cima. O foco no parvo do número desapareceu!
Ao mesmo tempo tinha desaparecido por completo a minha vontade de mexer o corpo. Antes o exercício era alimentado pela vontade de perder 100gr que fosse ou mesmo como forma de punição pelos pecados da gula. Era um martírio para o corpo, mas ainda mais para a mente mexer o corpo balofo. Ai comeste aquela fatia de bolo?! Como castigo tens de fazer 100 agachamentos! Era mais ou menos este o diálogo na minha cabeça...
O body positive trouxe-me a paz de espírito que me levou finalmente a dizer BASTA! a este tipo de diálogo interior e o pouco exercício que eu fazia, parou quase por completo, exceção feita a algumas caminhadas com a família em amena cavaqueira e felicidade.
Mas o meu corpo é inteligente e começa a querer fazer as pazes comigo. Começa a ter novamente confiança em mim e começa a pedir um pouco de exercício. Desta vez tendo como foco o prazer que vou sentir no fim e as endorfinas que vão ser libertadas. O exercício pelo prazer em vez do exercício como punição.
Ele pede e eu vou dar!
O tempo não abunda, mas eu consigo arranjar meia horinha 2 ou 3 vezes por semana para este Me time.
Para já vou tirar o pó à wii e ao biggest loser challenge que tem vários tipos de exercícios desde yoga a pernas ou braços ou o corpo todo em diferentes intensidades. Tenho de me levantar uns 15 minutinhos mais cedo, mas vai ser por uma boa causa e o mais importante, no timing certo, sem pressões.
segunda-feira, 29 de outubro de 2018
Delicioso #1
O fim de semana foi repleto de festas e comezainas (sem peso na consciência) vai daí este corpinho já estava a implorar por uma pausa, e para o almoço saiu isto que demorou literalmente 5 minutos a fazer:
Couscous com tomatinho cherry, abacate, salmão fumado e corintos. Hidratar o couscous, temperar e misturar os restantes ingredientes. Só.
Uma delícia! Até eu me admirei, conjuga-se tudo na perfeição e come-se perfeitamente frio. No fim uma talhada de melão e um quadradinho de chocolate preto e fica um almoço equilibrado, bom e satisfatório!
Garantidamente para repetir.
sábado, 27 de outubro de 2018
A verdade
A indústria das dietas é uma fraude.
A indústria das dietas fatura milhões à conta das nossas inseguranças alimentadas por "factos" que eles próprios criam. As milhares de imagens perfeitas, de corpos e peles inatingíveis com que somos constantemente bombardeados, e que só são conseguidos pela magia do fotoshop, estão por todo o lado, muitas vezes impercetivelmente.
Mas, adivinhem lá: as dietas são feitas para falhar! Todas elas! Se houvesse alguma que resultasse, lá se ia a galinha dos ovos de ouro. Se toda a gente conseguisse atingir a "perfeição" (seja lá o que for para cada um), a mais lucrativa indústria mundial ia à falência. Goodbye, adios, the end!
Eles lucram com as nossas inseguranças e prometem-nos a perfeição em forma de cremes, pós, restrições, entre dezenas de novas mezinhas milagrosas e quando inevitavelmente a incrivel dieta da moda falha, a culpa é sempre da nossa força de vontade imprevisível e fraca.
Nós esfalfamo-nos para nos encolhermos a um tamanho que o nosso corpo não considera confortável (por isso é que luta contra nós) e para quê? Para encaixarmos num ideal que a sociedade definiu como aceitável. Passamos semanas, meses, anos em busca desse ideal de perfeição e para quê? As pouquíssimas pessoas que o conseguem, sentem o quê? Ah, finalmente consegui! Agora posso finalmente começar a viver e a ser feliz neste meu corpo perfeito... Não me parece.
E depois desse depois? Desgastam-se a lutar contra o seu próprio corpo para se manterem nesse mesmo peso, muitas vezes à custa dos pequenos prazeres das pequenas felicidades. Mas para quê? Para quê viver num corpo mais pequeno à custa de sacrifícios constantes que sugam a nossa energia e a nossa alegria?
Não é mais simples aceitarmos o nosso corpo com todos os seus defeitos?
Não é mais simples aceitar que o nosso corpo está em permanente mudança ao longo da nossa vida e que é mesmo suposto ser assim?
Não é mais simples aproveitar os pequenos prazeres da vida diariamente sem sentimentos de culpa? Seja em forma de fatia de bolo, seja em forma de ronha entre os lençois em vez de uma sessão de exercício odiosa?
Não é melhor eu ser a minha melhor amiga, a minha maior fã do que ser a minha maior inimiga, a minha maior opositora?
Não é melhor eu tratar-me a mim própria com a maior das gentilezas do que com bruta rigidez?
Não é melhor a minha conversa interior ser positiva e agradável em vez de repleta de reprimendas e auto-humilhações?
Kindness! é a minha palavra. Tenho de me tratar a mim própria com gentileza em vez de me tratar negativamente.
Perder o medo de sair do rebanho, de me atrever a pensar fora da caixa e começar a por tudo isto em prática é um pouco assustador, confesso, mas também é de uma liberdade incrível!!
quarta-feira, 24 de outubro de 2018
Já me decidi
Vou comprar roupa.
O dinheirinho já está ali de lado, agora só falta descer em mim a vontade de andar à procura, gostar, experimentar, não servir e ficar frustrada ou servir e ficar nas nuvens, sair da minha zona de conforto e entrar em lojas novas e desconhecidas.
Eu que adoro fazer compras para a casa, procurar presentes para oferecer, comprar para o hubby e para a filhota, odeio procurar coisas para mim. É coisa que me leva à irritação em 3 segundos a partir do momento em que entro numa loja.
Mas tem mesmo de ser. Tenho aqui um pneuzinho irritante que não me faz sentir fabulosa nas roupas que tenho. E eu quero sentir-me fabulosa sempre!
domingo, 21 de outubro de 2018
sábado, 20 de outubro de 2018
Confesso que estava com medo
Já lá vão 5 meses desde que eu pus a dieta e a balança para trás e comecei a confiar mais no meu corpo.
Esta nova fase dá-me uma leveza de espírito que há muito não sentia e o facto de me sentir mais em paz comigo mesma é o suficiente para valer a pena.
Sinto nas roupas que o meu corpo está ligeiramente maior, (o que é perfeitamente normal nesta primeira fase onde a alimentação intuitiva ainda não está bem implantada) mas ao olhá-lo ao espelho tento focar-me, acima de tudo, nas minhas virtudes e não nos defeitos.
Sim porque eu sou linda por tudo aquilo que eu sou!
Ainda assim, estava com receio dos valores das análises clínicas. Confesso que aquela vontade de me exercitar ainda não apareceu, ou melhor, ainda não descobri o exercício que me encha as medidas.
Ao mesmo tempo, descobri a existência de um equilíbrio dentro de mim. Nem só saladas e sopas, nem só doces e fritos. A tal intuição que é inata a todos, mas que a indústria das dietas aliada a uma baixa auto-estima trata de apagar de algumas mentes.
Fui fazer as análises anuais e fiquei agradavelmente surpreendida
Tanto os triglicerídeos como o colesterol total baixaram para valores que há muitos anos não tinha... e sem nenhum tipo de medicação.
Se alguma réstia de dúvida houvesse de que este era o caminho certo para eu seguir, ficaram mais do que dissipadas.
Esta nova fase dá-me uma leveza de espírito que há muito não sentia e o facto de me sentir mais em paz comigo mesma é o suficiente para valer a pena.
Sinto nas roupas que o meu corpo está ligeiramente maior, (o que é perfeitamente normal nesta primeira fase onde a alimentação intuitiva ainda não está bem implantada) mas ao olhá-lo ao espelho tento focar-me, acima de tudo, nas minhas virtudes e não nos defeitos.
Sim porque eu sou linda por tudo aquilo que eu sou!
Ainda assim, estava com receio dos valores das análises clínicas. Confesso que aquela vontade de me exercitar ainda não apareceu, ou melhor, ainda não descobri o exercício que me encha as medidas.
Ao mesmo tempo, descobri a existência de um equilíbrio dentro de mim. Nem só saladas e sopas, nem só doces e fritos. A tal intuição que é inata a todos, mas que a indústria das dietas aliada a uma baixa auto-estima trata de apagar de algumas mentes.
Fui fazer as análises anuais e fiquei agradavelmente surpreendida
Tanto os triglicerídeos como o colesterol total baixaram para valores que há muitos anos não tinha... e sem nenhum tipo de medicação.
Se alguma réstia de dúvida houvesse de que este era o caminho certo para eu seguir, ficaram mais do que dissipadas.
sexta-feira, 19 de outubro de 2018
Quem é a Sweet?
Sou uma miúda já nos meus quarenta, mas com mentalidade cada vez mais jovem e recuso-me a ficar parada no tempo. Sou casada com o meu namorado de escola já há 19 anos e temos uma filhota em plena adolescência com quem tenho a melhor relação que poderia alguma vez imaginar.
O meu mundo mudou quando ela nasceu há 16 anos atrás. Para melhor. Eu nasci para ser mãe.
Quando ela fez um ano, eu, no meu maior peso, tomei a decisão de me tornar uma pessoa melhor e de educar a minha filha através de bons exemplos. E para isso tinha de me alimentar melhor (eu tinha uma alimentação mesmo muito má), tornar-me mais ativa e mais saudável. Por ela e também por mim.
Fiz de tudo e o meu peso realmente desceu. E subia e descia e mantinha-se tempos infinitos. E eu ficava frustrada. Sim, eu estava a adquirir novos hábitos mais saudáveis, estava a tratar do meu corpo, mas esqueci-me da minha mente.
Em 2010 criei o Sweet 68.
Eu já escrevia em caderninhos desde o início da minha jornada. A escrita ajudava-me a gerir os meus sentimentos, as alegrias e as frustrações e criar um blog foi realmente maravilhoso porque me mostrou um mundo de pessoas que sentiam o mesmo que eu.
O Sweet 68 era um blog de dietas, completamente virado para a perda de peso. O 68 era O objetivo. Cheguei a atingi-lo sim por breves momentos, mas muito à custa do meu bem estar emocional. Eu estava completamente obcecada com o peso e frustrada por não o conseguir manter e estar cada vez mais afastada daquele número que era título do meu blog que tive de o fechar para sentir alguma leveza na minha cabeça.
E em 2013 criei o Life is Sweet.
Já sem a angústia que o número me causava, consegui sentir alguma tranquilidade no sítio que era o meu escape. O blog para mim sempre foi onde me exprimi com mais sinceridade e plenitude. É realmente onde alguém consegue ver a verdadeira Lena.
O Life is Sweet era um blog virado para a vida saudável, mantendo a mentalidade de dieta e ainda focado no peso como medidor de sucessos ou fracassos. Já sem uma obsessão tão vincada, mas ainda assim com uma forte vertente de dietas.
Em maio de 2018, casualmente a dar uma vista de olhos no facebook, apareceu-me um artigo sobre uma rapariga plus-size a Allison Kimmey, com um corpo em tudo semelhante ao meu, mas com um amor incondicional por ele. E eu pensei: espera aí... se esta moça pode amar-se assim desta maneira, então eu também posso!
E comecei a pesquisar um pouco mais sobre a vertente do #bodypositivity e o que eu encontrei foi um mundo absolutamente novo e repleto de novas perspetivas de encarar a vida.
Sabias que podias ser feliz agora, que não tens de esperar por atingires o teu peso ideal para começares a ser feliz? - Eu não sabia...
Sabias que é possível viver a vida sem te comparares a ninguém? - Eu não sabia...
Sabias que se deixares de te pesar, deixas de centrar o teu valor naquele número que tem o poder de te alegrar ou deprimir, como se fosse ele o centro da tua vida - Eu não sabia...
Sabias que não há alimentos bons nem alimentos maus, tudo são só alimentos que podemos comer quando nos apetece e que o nosso corpo acaba por naturalmente escolher os que nos fazem melhor, por não haver alimentos proibidos? - Eu não sabia...
Sabias que é possível exercitares o teu corpo como forma de recompensa pelo bem que sabes que vais sentir no final em vez de o fazeres como forma de punição pelos pecados alimentares que cometeste? - Eu não sabia...
Sabias que podes amar o teu corpo independentemente da forma dele e sabias que a tua filha está sempre a imitar os teus gestos e as tuas atitudes, mesmo as mais impercetíveis - Eu não sabia...
Porque o body positive é um mundo novo para mim e porque o Life is Sweet não era completamente focado nesta filosofia, criei o Sweet Little Things.
Porque temos de ver a vida como um conjunto de pequenas coisas agradáveis, senão corremos o risco de vermos a vida a correr mesmo à nossa frente sem a aproveitarmos ao máximo e sermos meros espectadores.
terça-feira, 16 de outubro de 2018
Inspiração #1
À menina que existe dentro de ti...
És a tua melhor amiga?
Tens andado a tomar bem conta de ti?
Estás lá quando precisas de ti própria, quando precisas de chorar, quando precisas de celebrar?
Tens-te dado amor duro quando necessário e compaixão nas piores alturas?
Tens dito a ti própria que está tudo bem?
Tens-te amado o suficiente para que saibas que tu vales a pena?
O amor próprio começa quando fazemos as pazes com o nosso exterior e nos voltamos a encontrar com o nosso interior.
Tens uma menina dentro de ti que pecisa de amor?
- Allison Kimmey (vale muito a pena ler esra miúda)
sábado, 13 de outubro de 2018
Olá!
Após anos e anos a tentar reduzir o meu peso e o tamanho de meu corpo, muitas vezes à custa do meu bem estar emocional, decidi finalmente aceitar-me plenamente.
Todas as minhas virtudes, todos os meus defeitos!
Agradecer ao meu corpo tudo o que ele faz por mim...
❤️ Às minhas coxas rechonchudas que me levam a lugares extraordinários
❤️ Aos meu seios flácidos que alimentaram o meu maior tesouro
❤️ À minha barriguinha fofinha que foi ninho da minha filhota
❤️ Aos meus braços cheiinhos que dão abracinhos deliciosos
Aqui não se vai falar de dietas, mas sim de uma vida de aceitação plena e de finalmente levar a minha mente a fazer as pazes com o meu corpo.
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